A indústria cultural é
um termo criado por Adorno e Horkheimer relacionado ao fato do sistema
capitalista submeter a arte a condição
de produto de consumo de massa, impondo sua característica principal, (do
sistema capitalista) da relação de produção e consumo , que não possui a preocupação com os aspectos singulares da
criação artística, mas tão somente com o lucro e o consumo em massa.
Adorno e Horkheimer demonstram
como a arte é tratada de acordo com essa relação de produção e consumo com o
exemplo da musica, onde não se trabalha a construção artística a mensagem e os
aspectos fundamentais para a construção artísticas, apenas se fabrica musicas
para serem comercializadas tocadas até a exaustão e caírem no gosto popular de
forma a gerarem lucro a industria fonográfica. As obras clássicas são
utilizadas para fazer propaganda de todo tipo de produto desde sabonete,
roupas, produtos de limpeza entre outros, sempre de forma fragmentada par a
chamar a atenção dos consumidores e vender os produtos.
A singularidade da construção
artística não são respeitadas ou vetores importantes para a indústria da
cultura, uma cultura de massa que impõe o gosto a população que é alienada da
verdadeira arte e passa a consumir a moda e a uma arte vulgar e vazia de
significação e expressão artística verdadeira. O que chama de coisificação e
uma alienação dos gostos populares que não podem e nem tem acesso a arte bem
como de um senso critico e reflexivo sobre o que consomem. A cultura de massa a
arte estereotipada impede os indivíduos de compreender a arte e processar gosto
particular, seguindo a moda em todos e o que é imposto pela indústria da
cultura.
A semelhança das idéias
marxistas com Adorno é a critica feita na relação de consumo e de massificação
da arte, fazendo relação com todo o sistema capitalista de consumo, onde o
trabalhador, segundo Marx, consume o produto feito por ele mesmo. O produto
passa a ser fabricado pela demanda do consumo que é reflexo dessa relação de
consumo e produção em massa. A arte na indústria cultural, tem essa mesma relação entre consumo e produção.
A arte perde assim toda
a sua característica a temporal para suprir a demanda do mercado, que por sua
vez criou essa demanda pelo consumo induzido através da propaganda e da
indústria da arte.
Referencia
bibliográficas:
Apostila de filosofia.
Estética, (unidade 7). Centro Universitário Claretiano. 20011.
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