terça-feira, 19 de julho de 2011

Aula de filosofia - A República de Platão


Tema: A republica na sala de aula

Conteúdo: Texto sobre conceitos de Platão.

Objetivo: Compreender algumas das ideias em debate na Republica de Platão.

1.         A alegoria da caverna, as interpretações e  eus significados.
2.         A dicotomia proposta por Platão entre o mundo ideal e o mundo sensível.


Materiais necessários:

1. Texto para leitura; Platão e alegoria da caverna.
2. Computador com acesso a internet.
3. Questionário

Métodos

Leitura análise e discussão do texto “Platão e alegoria da caverna”.

A alegoria da caverna

Platão nos exemplifica suas considerações de como podemos alcançar o conhecimento e como ele se processa em nossas vidas através da teoria das formas. Onde narra como o homem se encontra condicionado no mundo sensível longe do mundo ideal onde sua alma já habitou e pode contemplar as idéias verdadeiramente.
Platão nos convida a refletir através da alegoria da caverna, em sua obra a republica, de modo a imaginarmos que os homens nascem acorrentados, presos por grilhões em uma caverna onde são condicionados a permanecerem de uma única forma. As corrente são postas de tal forma que não podem virar nem se mexer, o rosto permanece sempre virado para a parede da caverna. Porém na entrada dessa caverna existe uma passagem onde permite a entrada de uma luz fraca que se reflete nas paredes da caverna. E assim se passa geração após geração, a humanidade aprisionada nessa caverna sem poder se mover ou ter contato direto com o mundo exterior.
No interior da caverna foi erguido um muro onde passam diversas pessoas carregando estatuas de homens, animais entalhados em pedra, madeira e de diversas formas e tamanhos, entre os carregadores uns falam outros ficam calados. Não são vistos pelos habitantes da caverna, pois os homens acorrentados não podem virar-se ou se desprender das correntes. Um muro recobre os homens transportadores dos objetos, que proporcionam um espetáculo semelhante ao de um espetáculo de marionetes nas paredes da caverna subindo e descendo carregando seus objetos. Na entrada da caverna existe uma fogueira que é mantida acessa fazendo com que sua luz reflita as sombras dos objetos nas paredes da caverna, que são observadas atentamente pelos homens.
Os homens durante sua vida comentam e fazem referencia as vozes e os objetos que vêem refletidos na parede acreditando que é a única realidade existente.
Em um dado momento um dos homes libertado de suas correntes e obrigado a ficar em pé, na tentativa de curá-lo de sua ignorância, o homem liberto é obrigado ao olhar os objetos que visto apenas refletido nas paredes da caverna. Platão questiona se não ficaria confuso e sobre tudo envergonhado, esse homem ao perceber que as coisas que havia visto até então eram apenas sombras das coisas reais. E se o tirassem da caverna a força, obrigando-o a subir a íngreme passagem da caverna para o mundo real, como poderia olhar o mundo real senão com muita dificuldade com os olhos ofuscados como brilho do sol, já que seus olhos estavam costumados com a escuridão da caverna. Somente após algum tempo poderia abrir os olhos e observar o mundo e as coisa como elas realmente são. Visto que suas certezas anteriores sobre como eram as coisas e suas formas, agora não passa de equívocos, o homem liberto sente-se envergonhando e tolo. O homem é conduzido novamente para o interior da caverna e colocado em seu lugar de origem junto com seus companheiros que passam o tempo a comentar sobre as imagens que passam nas paredes da caverna.  Ora sabendo da situação a que todos seus companheiros estão condicionados, o homem que teve a contato com o mundo real faz inferências nos comentários a fim de esclarecer os demais dos erros a que estão levados a cometer sobre a verdade das coisas. Seus companheiros ririam dele e após um período de embates constatando que seu companheiro já não conseguia acompanhá-los, nas interpretações das sombras após sua ida ao mundo exterior, se tentassem libertar esses homens de seus grilhões para ter contato com o mundo exterior, provavelmente resistiriam, e se pudessem lançariam mão de quem tentasse libertá-los e o matariam.

Questionário

1. Discussão entre os alunos, tema Realidade e aparências.
2. O que Platão quer dizer com homens acorrentados?
3. Como Platão define o conhecimento ideal e o conhecimento sensível?
4. Quais são os símbolos da alegoria da caverna e o que representam no mundo real?
5. O que é o mundo sensível e o mundo ideal?
6. Conclusão
Resumo do contexto.

Paulo Santos

Leitura complementar:

<http://www.multiculturas.com/delfim/filos_educ/textos/HFavaro_educacao_livro_VII_republica_Platao_2007.pdf> Iniciação Científica CESUMAR. A EDUCAÇÃO NO LIVRO VII DA REPÚBLICA DE PLATÃO. Jul./Dez. 2007, v. 09, n.02, p. 95-101 Reginaldo Aliçandro Bordin, Heloísa Mesquita Fávaro. 
Platão A republica <http://www.scribd.com/doc/3329996/Aula-1-A-Republica-de-Platao-Livro-I >Acessado em: 28/05/2009.
<http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/166387>
Os Pensadores - Platão diálogos (O Banquete – Fédon – Sofistas – Político.1° edição 1972 São Paulo - SP .Abril Cultural.

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