Quando pensamos na idéia de formação ela nos remete a uma ação de mudança de forma, com redefinição dos contornos, redesenharem o que está imbricada com educação. Visto que são em si um conjunto de métodos ou ações que irão processar o desenvolvimento da coisa em si ou da pessoa a ser educada. Formação, grosso modo, pode ser entendida como redefinir as formas de algo, e educação redefinir o comportamento de alguém, modificando as sua maneira de se relacionar com o ambiente e com as ouras pessoas. O que seria conveniente dizer que educar é, em grande medida, a maneira pela qual se processa a formação humana.
No primeiro momento nos parece algo um tanto autoritário, já que a formação ou as competências humanas são entendidas, a em certa medida, como naturais e comuns a todos para que sirva a educação, se não para redefinir o individuo para que ele se torne socialmente aceito e seja formada uma nova conduta, sendo assim disciplinado e instruído de como deve ser a ação do indivíduo de acordo com a conveniência da sociedade que ele participa. O que faz do ser humano a única criatura que necessita de formação, disciplina e educação para tornar-se o que ele realmente é. O que por si só já parece estranho, no entanto devemos pensar a que serve essa formação e a quem realmente interessa ao indivíduo ou a sociedade?
O grande desafio da educação e da formação humana é justamente esse, como formar pessoas sem interferir na sua autonomia, como formar cidadão que não sejam alienados da sua liberdade. A autonomia é uma condição inalienável do cidadão que tenha sua liberdade garantida, e que seja capaz de se relacionar com as pessoas sem estar sendo condicionado e conduzido pó políticas e métodos educacionais autoritários.
A idéia de autoconceito trás uma perspectiva de toma de consciência por patê do individuo que não esta apenas a mercê da formação pré definida pelo sistema educacional e pela conveniência social, mas também parte da relação com as outras pessoas. O individuo define uma imagem boa imagem dele mesmo o que é um facilitador nas relações interpessoais.
O processo de formação de autoconceito é desenvolvido através das relações do individuo desde sua infância com as pessoas com que ela convive e as reações positivas que essas pessoas têm dessa interação, o que irá proporcionar uma melhor adaptação desses individuo com o mundo ao seu redor.
O entendimento sobre a sociedade ideal deve partir de que a sociedade é formada por indivíduos e é na medida em que esses indivíduos são seres capazes de buscar sua felicidade e resolver seus problemas é que a sociedade se desenvolvera no mesmo sentido, de uma sociedade melhor e adaptada para conivência harmoniza entre as pessoas e preocupada com cada um.
“O tráfego entre o eu e a sociedade se dá em dois sentidos. As idéias e os sentimentos sobre si mesmo afetam o modo como é feita a interpretação dos acontecimentos, como são recordados e como é a reação do outros. Mas, em contrapartida, os outros ajudam a moldar o senso do eu.” (Marinho).
No que cabe ai a auto-eficácia onde o individuo tem a capacidade de se avaliar e determinar suas competências e metas, no que a opinião das outras pessoas podem também causar modificações na avaliação pessoal. No entanto a necessidade de auto-eficácias é pertinente, para não sermos reféns da opinião do outro, mas sim podermos dialogar e politizar nossa ação quando for socialmente requerida.
No processo de ensino e aprendizado essa condição e fundamental para um bom desenvolvimento e sobre tudo para a apropriação do individuo da autoconsciência.
Referências:
José Aloyseo Bzuneck. As Crenças de Auto-Eficácia e o seu Papel na Motivação do Aluno
Rossana Ricardo Marinho. Estudo do Autoconceito em Crianças de 7 - 9 Anos Com e Sem Dificuldades de Aprendizagem
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